Atreva-se, Defensoria pública do Estado do RN e Juntos Potiguar, realizaram audiência pública nesta ultima quarta feira (15).

Na manhã desta última quarta feira dia 15 de Março foi realizada em alusão ao Dia 08 de Março Dia Internacional da Mulher. Foi realizada uma importante "Audiência Pública de Fortalecimento da Luta das Mulheres pela Igualdade de Direitos no enfrentamento ao machismo. ",que teve inicio a partir das 09h00 até 12h30 da manhã na Câmara Municipal de Vereadores de Santa Cruz. Além da realização de uma Ação Social de corte e escova de cabelos, ofertado gratuitamente ao público feminino realizada na praça coronel Ezequiel Mergelino .

Uma audiência maravilhosa e muito rica em conhecimentos que busca empoderar cada vez mais as mulheres da nossa sociedade, pois a luta pela conquista de espaços e direitos deve ser fortalecida diariamente em nosso meio social para se combater as atitudes machistas que são através pequenas indicações de posicionamento machistas que faz com que as violações de direitos contra as mulheres aconteçam no Brasil principalmente quando estamos tratamos de mulheres negras, trans, lésbicas e bissexuais.

A audiência foi convocada pela Atreva-se e Defensoria Publica do Estado do RN e conduzida pelo autor e proponente e o Vereador Paulo César de Morais assumindo o papel de coautor da audiência, mostrando sua atuação de parlamentar junto a sociedade.

A mesa foi composta pela seguinte representação de mulheres a Sra. Karol Silva do movimento Juntas Potiguar e Dra. Disione Costa – Defensora Pública do RN e a Sra. Lara Bianck – Presidente da Atreva-se, todas contribuindo para um debate rico em conhecimento e informação para o público presente.

Iniciando a cerimonia de introdução inicial conduzida pela Sra. Lara Bianck, que em sua fala menciona todo o contexto histórico da data 08 de Março comparando as reivindicações salarias das mulheres aos dias atuais com a proposta de governo do Presidente Michel Temer, que tenta retirar os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras e que cairá nas costas das mulheres o árduo sofrimento da desigualdade em direitos salariais e sócias por ser “ inaceitável silenciar diante da imposição da aposentadoria aos 65 anos, principalmente para as mulheres, mais ainda sem considerar seu trabalho como mães e como donas de casa.

Essa desconsideração esmaga a dignidade feminina por tratar as mulheres como chocadeiras e como escravas a cuidar de homens e de filhos, sempre bem arrumados e saudáveis para serem usados pela burguesia desumana e psicopata social. Nem um direito a menos! #ForaTemer.” Com estas palavras a Sra. Lara Bianck, finalizou seu texto de introdução inicial da Audiência Pública, que logo em seguida iniciou as atividades dando prosseguimento com a convocação das autoridades para mesa de debate – sendo conduzida pelo então proponente da Audiência o Sr. Vereador - João Victor, que fez questão de convidar o Coautor da audiência o Sr. Vereador – Paulo Cesar Bejú , e ainda como um gesto de cavalheirismo e homenagem as mulheres presente naquela casa convidou a Sra. Ivna Laissa – Assessora da Vereadora - Ana Fabrícia, para convidar e convocar das demais autoridades e composição da mesa, já que a mesma não pode estar presente sendo a única vereadora mulher daquela casa, porém a mesma já teria justificado ausência e motivos superiores, e logo em seguida deu-se continuidade a cerimonia sendo conduzida pelo Vereador proponente abrindo a discussão da mesa para abordagens dos assuntos relacionados á temática proposta, onde o então Vereador Paulo Cesar Bejú também fez seu discurso de fala criticando as postura de atitude machista do Sr. Presidente do Brasil – Michel Temer e falando da importância da mulher na sociedade.

Após o discurso do vereador, abriu-se as inscrições ao público para duvidas e questionamentos seguindo com respostas encaminhamentos e considerações finais de agradecimento da mesa que encerrou com a atividade com sorteios de brindes para mulheres presente no evento e com o registro de foto oficial e ato simbólico em homenagem as mulheres cis e trans vitimas do machismo e transfobia, em especial o caso Dandara dos Santos que foi espancada até a morte e carregada num carro de mão no último dia 15 de fevereiro, no bairro Bom Jardim, em Fortaleza. O caso só se tornou conhecido , e exposta à sociedade no dia 3 de março, quando o vídeo do seu assassinato proliferou na Internet, Dandara dos Santos, 42 anos , tornou-se símbolo da violência sofrida diariamente por pessoas trans no Brasil.

Dizendo não ao machismo, transfobia, violência contra mulher e diversas formas de violência que foi realizada a importantíssima "Audiência Pública de Fortalecimento da Luta das Mulheres pela Igualdade de Direitos no enfrentamento ao machismo.”