sexta-feira, 30 de março de 2018

Como um chefe ruim pode adoecer os funcionários

Será que aquele chefe que você odeia pode literalmente te matar aos pouquinhos? Um artigo do LinkedIn publicado pela revista Quartz garante que, em longo prazo, o chefe que você não aguenta mais tem efeitos tão nocivos para a saúde quanto fumar passivamente.
E atenção: quanto mais tempo você permanece em um emprego trabalhando para um gerente horrível, maior é o dano a sua saúde física e mental.
A Associação de Psicologia dos Estados Unidos afirma que 75% dos trabalhadores americanos mencionam seus chefes como a maior causa de estresse no trabalho, mas a maioria (59%) dos empregados que tem um gerente ruim não sai do emprego, de acordo com a Quartz.


ROCHA LOURES DELATOU OS OPERADORES DE TEMER?



















O dado mais intrigante da Operação Skala, que prende três operadores de Michel Temer – José Yunes, o cornel Lima e Wagner Rossi – e dois empresários do setor portuário é a ausência de Rodrigo Rocha Loures, o "homem da mala", que foi filmado, correndo pelas ruas de São Paulo, com uma mala com R$ 500 mil, vinculada ao escândalo dos portos. O que se comenta em Brasília é que, provavelmente, Rodrigo Rocha Loures delatou toda a turma de Temer. Outro fato que contribui para essa especulação é a decisão da família de vender a Nutrimental, principal empresa dos Rocha Loures.

Abaixo, reportagem da Reuters sobre mais um escândalo envolvendo Temer:

Por Pedro Fonseca (Reuters) - A Polícia Federal prendeu na manhã desta quinta-feira o ex-assessor especial da Presidência José Yunes e o coronel aposentado da Polícia Militar João Baptista Lima Filho, o coronel Lima, ambos amigos próximos do presidente Michel Temer, aumentando a pressão sobre o presidente no âmbito do chamado inquérito dos portos.

Além deles, também foi preso o ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi, outro nome ligado a Temer, e Antonio Celso Grecco, dono da Rodrimar, empresa que opera áreas do porto de Santos que está no centro das investigações. Rossi foi presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), que administra o porto de Santos.

As prisões de Yunes, Rossi e Grecco foram confirmadas à Reuters por seu advogados, enquanto a detenção do coronel Lima foi noticiada pela Globonews. A emissora mostrou imagens do ex-coronel sendo escoltado por ao menos um agente da PF até uma ambulância na porta da sua casa em São Paulo.

Os mandados de prisão temporária e de busca e apreensão foram expedidos pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendendo a pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, informou em comunicado a Procuradoria-Geral da República.

“Como se tratam de cautelares que ainda estão em cumprimento pela PF, para embasar investigações em curso, o Ministério Público Federal (MPF) não divulgará, por ora, os nomes dos alvos dos mandados”, acrescentou a Procuradoria.

A Polícia Federal informou que não vai se manifestar “a respeito das diligências realizadas na presente data” por determinação do Supremo. Procurado, o STF não estava disponível de imediato para comentar.

O Palácio do Planalto não respondeu de imediato a um pedido de comentário sobre a prisão de Yunes, que trabalhou como assessor de Temer de julho a dezembro de 2016, primeiro como chefe de gabinete adjunto e depois como assessor especial. Ele pediu demissão após ser citado em delação premiada como tendo recebido recursos irregulares em nome do presidente. 

Yunes, que é advogado, e o coronel Lima tiveram seus sigilos bancários quebrados pelo ministro do STF Luís Roberto Barroso na mesma decisão em que foi decretada a quebra do sigilo de Temer no âmbito do chamado inquérito dos portos.

Nesse inquérito, Temer é investigado ao lado de aliados sob suspeita de corrupção passiva e lavagem de dinheiro na edição do decreto para prorrogar os contratos de concessão e arrendamento portuários, que teria beneficiado a empresa Rodrimar S.A., que opera áreas do porto de Santos.

Também como parte dessa investigação, a PF enviou diversas perguntas a Temer no início deste ano, incluindo se ele sabia da entrega de valores pelo doleiro Lúcio Funaro a Yunes e se o presidente orientou Yunes e o coronel Lima a receberem os recursos e se o dinheiro foi usado por Temer.

No início de 2017, em entrevista à revista Veja, Yunes afirmou que teria recebido um “pacote” de Funaro, a pedido do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.

“É inaceitável a prisão de um advogado com mais de 50 anos de advocacia, que sempre que intimidado ou mesmo espontaneamente compareceu a todos os atos para colaborar”, disse o advogado José Luis Oliveira Lima, que representa Yunes.

O advogado de Rossi, Rafael Chiaradia, disse que seu cliente nunca sequer foi chamado para depor no inquérito dos portos e que desconhece as alegações para a prisão. “Acreditamos que a prisão é abusiva e vamos tentar todos os meios para revertê-la o mais rápido possível”, disse. 

Não foi possível fazer contato com representantes do coronel Lima, enquanto o advogado de Grecco, da Rodrimar, disse que ainda não tinha detalhes sobre a prisão.



Representantes LGBTs de Santa Cruz/RN protestam e seguem na luta contra a atitude do Presidente da Câmara Monik Melo.

Na noite da última terça 27/03 alguns representantes do movimento LGBT de Santa Cruz/RN se fizeram presente na Sessão da Câmara de vereadores para expressarem a indignação pelo arquivamento do projeto que busca reconhecer o Dia da Visibilidade Trans no Calendário Oficial de Eventos do município de Santa Cruz, que foi aprovado com 04 votos favoráveis e 02 votos contrários e que mesmo assim ainda foi arquivado pelo Presidente da Câmara que rasgou o regimento interno da câmara e foi totalmente transfobico e preconceituoso por agir de tal maneira ao violar os direitos e dignidade da pessoa humana de um segmento de minoria tão estigmatizado e vulnerável, o Excelentíssimo Sr. Presidente Monik ainda tenta invisibilizar a existência dessas pessoas ao ponto atrapalhar no andamento de projetos que buscam contribuir no resgate social e desenvolvimento de politicas públicas de conscientizações e combate a violência contra LGBTs. 

O vereador João Victor, que foi o propositor do projeto falou em seu discurso : "os princípios religiosos não deve prevalecer neste parlamento quanto tratamos algo que seria desenvolvido para a sociedade seja ela de qual classe que seja!” Falou também “mulheres e LGBTs são mortos a cada dia pelo simples fato de serem, Mulheres e LGBTs!”  “nós enquanto parlamentares precisam ter um olhar voltado para essas pessoas que sofrem preconceito sociedade.”Com mensagens escritas nos cartazes das representantes que estavam ali expressando sua indignação havia frases escritas como: "Não use seu posicionamento bíblico para mascará seu preconceito não! Por que isso também não agrada a Deus." e "Não vai ser com um arquivamento desse projeto que você vai, nos invisibilizar.” “Não vai será sua Transfobia que vai nos impedir de transgredir.” Entre outras frases escritas nos cartazes direcionada contra a atitude do Presidente da Câmara Monik Melo, que não pronunciou-se com o discurso do vereador João Victor e nem muito menos com sobre frases de protesto contra a sua atitude, nos cartazes.

Monik tenta fingir que nada aconteceu, e ainda quer pagar de bom moço, porém algo de extrema crueldade humana e politica estar acontecendo no legislativo de Santa Cruz/RN , que é a negativa de direitos ao segmento LGBT, justamente por que quando este segmento buscou reivindicar um simples reconhecimento de uma data, foi posta uma enorme barreira ao engavetar o projeto aprovado pela maioria dos vereadores que estiveram presente na ultima sessão realizada no dia 20 de Março, para que a comunidade de pessoas travestis transexuais, lésbicas, gays e bissexuais não tive seus direitos reconhecidos através de um simples projeto de lei. 

Enquanto Monik mantém a linha do cinismo e falso moralismo, fingindo que nada estar acontecendo e pagando de bom moço, os representantes da Atreva-se e Psol/RN seguem na luta levando a situação adiante acionando a justiça para que tal injustiça cometida que causa danos psicológicos e morais da dignidade humana sejam reparados.






















Atreva-se



quinta-feira, 29 de março de 2018

É muito complicado governar o RN

Não é fácil governar um Estado onde pessoas acostumadas a terem privilégios nos 50 anos dos governos Alves e Maia e ainda  espalham ódio torcendo pelo pior.

Um governador que dispensa o carro oficial, motorista do governo, casa do governo com todas despesas pagas pelo erário público, usando seu carro particular, seu apartamento e fazendo sua feira, pagando seus colaboradores domésticos,  ainda é criticado quando tem seu carro particular roubado.
Será que se o governador Robinson Faria estivesse usando um carro oficial para tratar de seus assuntos particulares como fizeram todos os demais governadores com os seguranças da Polícia Militar, seu carro seria roubado?
Robinson tem sido criticado por ser um governador que se nivela aos potiguares numa vida comum, sem ostentações, mas, infelizmente a incompreensão e intolerância dos que querem voltar a mandar no RN não tem limites.. Aqui os opositores torcem pelas facções criminosas, achando que eles vencendo o Estado facilitarão o retorno deles ao poder..
Saber que tem pessoas que comemoram o roubo de carro de outra pessoa, independente de ser governador ou não, é muito triste..
Pelo visto o povo deve está com saudade de Agripino, Garibaldi Alves e Henrique Alves.
Blog do Primo


Operação Semana Santa da PRF reforça fiscalização em 5 BRs do RN

A Polícia Rodoviária Federal inicia, a partir da 0 hora desta quinta-feira (29), a Operação Semana Santa. No Rio Grande do Norte, cinco BRs (101, 304, 226, 427 e 406) terão a fiscalização reforçada até as 23h59 do domingo (1º).
A estratégia da PRF é oferecer reforço concentrado no policiamento preventivo em locais e horários de maior incidência de acidentes graves e de criminalidade, além de diminuir o fluxo dos veículos de carga em horários de maior circulação.
Durante os quatro dias de operação, a PRF contará com atividades para diminuir a incidência de acidentes relacionados ao excesso de velocidade, à alcoolemia ao volante, ao uso inadequado do cinto de segurança e às ultrapassagens indevidas.


MUDANÇA NO CENÁRIO POLÍTICO DO RN GARIBALDI PODE TROCAR O SENADO PELA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA CONFIRA!

Considerado um dos políticos de mais fácil acesso da imprensa potiguar, o senador Garibaldi Alves Filho, presidente estadual do MDB, está em silêncio, justamente, quando jornais e blogs começam a apontar que ele desistiu de disputar a reeleição para o Senado Federal. 

Contudo, longe de ser uma decisão já tomada, a desistência é algo que estaria sim sendo cogitada pelo parlamentar, pesando na tomada dessa decisão a questão familiar, a idade e, claro, o aspecto eleitoral.

A questão da idade pesaria pelo desgaste das idas semanas a Brasília e a agenda apertada no Rio Grande do Norte. Além de ser um dos políticos mais frequentes nas sessões do Congresso em Brasília, Garibaldi também tem uma agenda apertada no Estado, presente não só em eventos políticos, mas até em missas e aniversários. E, com isso, familiares também já começam a cobrar uma agenda mais “tranquila” para o senador, de 71 anos.

A família, inclusive, também pesaria por outro aspecto, ligado mais a questão eleitoral. Desistir da reeleição seria aumentar a competitividade da candidatura do prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT), primo dele, ao Governo do Estado. Pesquisas recentes apontam que a chapa composta por Garibaldi, Carlos Eduardo e o senador José Agripino (DEM) teria uma rejeição de 70% do eleitorado. E, segundo cientistas políticos, boa parte dessa rejeição seria motivada pela presença de dois “Alves” na chapa.

Além disso, abrir mão de disputar a reeleição para o Senado, sem decidir ir para uma disputa pela Câmara dos Deputados, seria para manter o projeto de reeleição do filho dele, o deputado federal Walter Alves, também do MDB. E decidir ir para a Assembleia Legislativa ajudaria, também, a reeleição de alguns deputados estaduais do próprio partido, pela quantidade de votos que Garibaldi teria na disputa – em 2010, quando se elegeu para o Senado, teve quase 1 milhão de votos.

Há quem aponte, também, que além de todas essas questões, o ponto judicial também estaria pesando na decisão do senador. Hoje, Garibaldi Filho é alvo de uma denúncia no Supremo Tribunal Federal por envolvimento em desvios de recursos da estatal Transpetro e o fato de, na ação, estarem outros caciques do MDB, como Romero Jucá, faria o potiguar está com receio de ser condenado “no bolo” de réus.

E caso deixasse de ser senador e fosse eleito deputado estadual, Garibaldi forçaria o envio do processo para o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, onde ele poderia ter mais influência (e o processo teria, também, uma tramitação mais longa pela frente).

SILÊNCIO

A ideia de desistência de Garibaldi Alves Filho teria espaço novamente diante da declaração do prefeito Carlos Eduardo no início da semana, de que o projeto de reeleição do senador não estaria garantido. “O que eu tenho ouvido do senador Garibaldi e do senador Agripino é que eles não têm candidaturas definitivas a reeleição. Eles podem não ser candidatos. Isso eles têm colocado para mim”, afirmou Carlos Eduardo.

Após a declaração, o senador foi procurado, mas não quis se pronunciar. Nem via assessoria de imprensa, mostrando que se trata de um momento raro na trajetória de Garibaldi, sempre tão solicito com a imprensa. Isso acabou reforçando as notícias repassadas por fontes, de que a dúvida realmente existe na cabeça do senador.

Notícias do Pássaro 




quarta-feira, 28 de março de 2018

ÔNIBUS DE LULA NA CARAVANA É ATINGIDO POR TIROS














Ônibus que integram a comitiva do ex-presidente Lula na caravana do Sul foram atingidos por tiro nesta terça-feira 27. A Polícia Militar foi contactada para realizar perícia sobre as marcas. Não houve feridos. O ônibus chegou no início da noite no campus da Universidade Federal da Fronteira Sul na cidade de Laranjeira do Sul, no Paraná. Trata-se de uma tentativa de atentado contra Lula.

A informação foi publicada inicialmente pelo site Brasil de Fato nas redes sociais. A página noticiou ainda que também foram colocados pregos na estrada para furar os pneus dos ônibus da caravana. Segundo apuração do 247, dois tiros atingiram o segundo ônibus e dois, o terceiro veículo. Nenhum atingiu o primeiro ônibus.

A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), vai conceder entrevista coletiva em instantes sobre o caso.

Brasil 247



Confira o que é verdade e o que é invenção em O Mecanismo, a série da Netflix sobre a Lava Jato



















A série Narcos, que foi ao ar em 2015, constrói seu enredo misturando elementos de verdade com outros de ficção. Os “mocinhos” de Narcos – dois agentes do Dea, o departamento de narcóticos dos EUA – existem na vida real e deram consultoria aos produtores da série. Agora, o cineasta brasileiro José Padilha – que participou de Narcos – repetiu o mesmo método em sua nova série na Netflix, O Mecanismo, uma ficção baseada em fatos reais da operação Lava Jato.

Em Narcos, a mistura de ficção com realidade não gerou protestos do público brasileiro. Mas com O Mecanismo foi diferente: simpatizantes do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do PT protestaram nas redes sociais pelo fato da série ter atribuído ao personagem João Higino, que representa o petista, uma frase que na vida real foi dita pelo senador Romero Jucá (MDB-RR). A frase é famosa: Jucá fala em “estancar a sangria” das investigações de corrupção da operação Lava Jato.

O Mecanismo é descrita por seus criadores como uma “obra de ficção inspirada livremente em eventos reais”. “Personagens, situações e outros elementos foram adaptados para efeito dramático”, diz uma tela que é repetida ao começo de cada episódio.

Entidades e empresas que existem no mundo real tiveram seus nomes trocados na série. O PT (Partido dos Trabalhadores), passa a chamar-se “PO” (Partido Operário); a Petrobras vira “Petrobrasil”; e a empreiteira Galvão Engenharia passa a chamar-se “Bueno Engenharia”.

O mesmo acontece com os personagens. Em vários casos, os nomes foram pensados para ter semelhança com o de pessoas reais. Assim, a personagem que representa a ex-presidente Dilma Rousseff foi batizada de “Janete Ruscov”; Michel Temer vira “Samuel Thames”, e a delegada Erika Marena é representada por “Verena Cardoni”. O mesmo é verdade para os doleiros Alberto Youssef (“Roberto Ibrahim”), Carlos Habib Chater (“Chebab”), e Nelma Kodama (“Wilma Kitano”).

Já o ex-ministro da Justiça e advogado Márcio Thomaz Bastos (1935-2014) aparece na série como “Mário Garcez Brito”, ou “O Mago”: o personagem é uma espécie de super-lobista e advogado defensor de empreiteiras encrencadas com a Justiça.

Na vida real a coisa é mais complexa: Thomaz Bastos realmente trabalhou para empreiteiras da Lava Jato no fim da vida, mas foi também o principal responsável pela reestruturação e aumento da capacidade da Polícia Federal (“Polícia Federativa”, na série) durante sua passagem pelo Ministério da Justiça (2003-2007).

1. Lula falou sobre “estancar a sangria”? Falso

Na série dirigida por José Padilha, a frase é dita pelo personagem José Higino (que representa o ex-presidente Lula) ao “Mago”, inspirado em Márcio Thomaz Bastos. O diálogo fictício ocorre em 2014, antes das eleições presidenciais. Mas a cena é fantasiosa.

Na vida real a frase foi dita pelo senador Romero Jucá (MDB-RR), ao ex-presidente da Transpetro e delator da Lava Jato, Sérgio Machado. A conversa foi gravada por Machado e entregue às autoridades como parte de seu acordo de delação. O período também é outro: o diálogo real ocorreu em março de 2015, já com Dilma Rousseff (PT) reeleita, e com alguns dos principais empreiteiros do país na cadeia.

Sérgio Machado diz a Jucá que o senador precisa encontrar algum jeito de evitar que seu caso “desça” para Curitiba, sob o juiz federal Sérgio Moro. Jucá: “(A solução) tem que ser política, advogado não encontra (…). Se é político, como é a política? Tem que resolver essa p****… Tem que mudar o governo para poder estancar essa sangria”, diz ele, no áudio verdadeiro, captado antes do processo de impeachment que apeou Dilma da cadeira.

2. A prisão de Youssef em 2014 aconteceu daquele jeito mesmo? Verdadeiro, mas…

Na série, o doleiro Roberto Ibrahim aproveita-se de um descuido do agente “China” (que representa o policial federal aposentado Newton Ishii, o “Japonês da Federal”) para pegar um jatinho no aeroporto de Congonhas (SP) e se mandar para Brasília.

O comando da PF no Paraná chega a interromper a operação, mas de repente a sorte dos protagonistas muda: Ibrahim (Youssef) reaparece no radar dos policiais, já na capital federal. O agente liga no hotel, e Ibrahim atende. Ele retorna a ligação e descobre que a chamada veio da PF – e deduz que seria preso.

Desconfiando da prisão iminente, o doleiro sobe até outro quarto do hotel e entrega uma mala de dinheiro a um comparsa que viajava com ele. “Vou ser preso amanhã. Faz o pagamento aí”, diz, com calma.

A cena é real – inclusive a ligação para a PF e a mala de dinheiro. A diferença é que Ishii não deixou Youssef escapar e o doleiro tampouco estava em Brasília no momento da prisão.

Quando foi detido, Youssef estava no quarto nº 704 do Hotel Luzeiros, um dos mais requintados de São Luís (MA), com vista para o mar. Segundo o Ministério Público, a mala continha R$ 1,4 milhão em propina, vinda da empreiteira UTC, e que seria paga a um secretário do governo maranhense, na gestão de Roseana Sarney (MDB). A prisão ocorreu em 17 de março de 2014. A ex-governadora nega irregularidades.

3. O posto de gasolina de Yousseff realmente existe? Verdadeiro

Na série, o local é chamado de “Posto da Antena”. Na vida real, o estabelecimento funciona até hoje – trata-se do Posto da Torre, localizado no Setor Hoteleiro Sul, ao lado da Torre de TV, um dos cartões-postais de Brasília. O empreendimento foi alvo da primeira fase da Lava Jato.

Além de 16 bombas de combustíveis, o Posto da Torre abrigava uma lanchonete especializada em kebab e uma casa de câmbio – além de um lava-jato. O estabelecimento era comandado por Carlos Habib Chater, sócio de Youssef. Na série, Chater é representado pelo personagem “Chebab”. Na vida real, o posto também serviu para de inspiração para a delegada Erika Marena (“Verena Cardoni”) cunhar o nome “Lava Jato” para a operação.

4. Youssef circulava pelo comitê de campanha de Dilma Rousseff? Falso

Logo no começo da série, o personagem Roberto Ibrahim (que representa o doleiro Alberto Youssef) aparece em uma cena dentro do comitê de campanha do “Partido Operário” – na vida real, o comitê de Dilma Rousseff (PT). “Você quer quanto? R$ 500 (mil) resolve, para esta semana?”, pergunta o personagem a uma integrante do staff fictício. “R$ 600 (mil), meu amor. Para agora”, responde ela.

Na vida real, esta cena jamais poderia ter acontecido: durante a campanha eleitoral de 2014, Alberto Youssef estava preso em Curitiba, no Paraná (ele foi detido na 1ª fase da Lava Jato, em 17 de março de 2014, e ficou na cadeia até 17 de novembro de 2016).

Entretanto, para o Ministério Público, há provas de que a campanha presidencial de Dilma Rousseff e Michel Temer em 2014 usou dinheiro proveniente do esquema de corrupção da Lava Jato. Em junho de 2017, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgou a questão – o relator do caso, ministro Herman Benjamin, concordou com a avaliação do Ministério Público, mas foi derrotado em plenário: por quatro votos a três, os ministros do TSE rejeitaram a cassação da chapa Dilma-Temer. PT e MDB negam ter usado dinheiro do crime para financiar a campanha.

5. O policial Marco Rufo existiu realmente e fuçou extratos no lixo? Não foi bem assim…

Assim como outras figuras da série, o policial Marco Rufo é baseado em uma pessoa real – neste caso, um ex-delegado da PF, hoje aposentado, chamado Gerson Machado. Assim como Rufo, Machado é de Londrina (PR). Esta é também a cidade natal de Alberto Youssef (na série, Roberto Ibrahim).

Assim como Rufo – o da ficção – Machado investigou Youssef, e disse ter sido acusado de “perseguição” pelo doleiro. Na vida real, Machado abriu um inquérito sobre o caso em 2008, anos antes da Lava Jato começar. Ao jornal O Estado de S. Paulo, Machado disse em 2016 que foi afastado das investigações e depois “foi aposentado” precocemente, aos 49 anos de idade, em 2013. O afastamento o deixou deprimido.

Na série, porém, Marco Rufo conhece Ibrahim desde a infância; está na cola do doleiro desde o caso Banestado (na década de 1990), e sofre de transtorno bipolar. Além disso, vasculha o lixo do doleiro para tentar coletar provas e comete outros atos ilegais ao longo da série (como destruir a marretadas uma motocicleta de luxo dos investigados).

Na vida real, os investigadores da Lava Jato usam uma série de softwares de análise de dados, inclusive para fazer o cruzamento de informações financeiras obtidas com ordem judicial junto ao sistema financeiro nacional. Nunca coletaram nada no lixo dos investigados, até onde se sabe.

6. Youssef realmente foi preso e fez delação uma década antes da Lava Jato? Verdadeiro, mas…

Em 1969, o Banco Central do Brasil editou uma norma, a Carta Circular nº 5, com o objetivo de facilitar a vida de brasileiros vivendo no exterior. A norma criou um tipo de conta bancária – batizada de CC5 em referência à Circular do BC – que permitia depositar dinheiro em moeda estrangeira no Brasil e sacá-lo no exterior.

Entre 1996 e 2003, um grupo de doleiros utilizou as contas CC5 do Banco do Estado do Paraná, o antigo Banestado, para enviar cerca de US$ 30 bilhões para fora do país. Um deles era Alberto Youssef. Ele admitiu mais tarde que efetivamente pagou propina, em nome de empresas, aos dirigentes do Banestado, para facilitar empréstimos a essas empresas. O nome do banco batizou o escândalo.

Youssef fechou seu primeiro acordo de delação premiada em 2004 – o acordo foi homologado pelo juiz Sérgio Moro. Em 2014, na segunda prisão do doleiro, o mesmo juiz invalidou o acordo de 2004.

A história é contada de forma resumida pela série de José Padilha – inclusive com uma menção às contas CC5. Mas há pelo menos dois pontos que merecem reparos. Ao ser preso, Youssef diz que não vai ficar muito tempo preso, já que o seu advogado “é o ministro da Justiça”. Naquela época, o ministro era Márcio Thomaz Bastos (“O Mago”, na série). Bastos nunca defendeu Youssef. Além disso, a série deixa de mencionar o fato de o esquema ter começado a funcionar em 1996, durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

BBC BRASIL



Violência piora no RIO após intervenção e tropas nas ruas





















Em seu primeiro mês, a intervenção federal na segurança não reduziu a criminalidade no Rio. De 16 de fevereiro — quando o presidente Michel Temer assinou o decreto de intervenção — até o último dia 16, o município do Rio teve 1.954 roubos de carros, 19% a mais na comparação com o mesmo período do ano passado, quando houve 1.632 registros desse tipo de crime. A quantidade de homicídios permaneceu no mesmo – e alto – patamar: passou de 111 para 113 casos. Já a estatística de roubos de cargas subiu 12%, saltando de 281 para 317 ocorrências.

Quando o primeiro mês da intervenção é comparado com o período de 30 dias imediatamente anterior (18 de janeiro a 15 de fevereiro), roubos de cargas e homicídios aumentaram 3% e 6%, respectivamente: a quantidade de registros do primeiro tipo de crime subiu de 109 para 113; a do segundo passou de 299 para 317. Já os roubos de veículos caíram 8%, de 2.103 para 1.954.

O único indicador que caiu drasticamente na cidade durante o primeiro mês da intervenção federal é o de homicídios decorrentes de oposição à intervenção policial, também conhecidos como autos de resistência. Foram 27, contra 49 no mesmo período de 2017. Entre 18 de janeiro e 15 de fevereiro deste ano, houve 51 registros.

Na comparação entre os mesmos períodos, o número de roubos a pedestres no município do Rio subiu de 2.703 para 3.285 (21% a mais), e o de assaltos a estabelecimentos comerciais passou de 92 para 170 (54%). Porém é preciso considerar que, em janeiro e fevereiro de 2017, agentes da Polícia Civil estavam em greve, o que comprometeu a elaboração de registros de crimes de menor gravidade

Números de todo o mês de fevereiro, compilados pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) no estado, foram apresentados na semana passada ao secretário de Segurança, general Richard Nunes. Os dados foram analisados por integrantes do gabinete da intervenção, que também avaliaram casos de violência com grande repercussão, como o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), no último dia 14, e as nove mortes provocadas por ações policiais realizadas na Rocinha entre sábado passado e segunda-feira.

Numa reunião, a cúpula da segurança do estado concluiu que era necessário dar mais visibilidade à tropa, cuja atuação estava focada apenas na Vila Kennedy, na Zona Oeste. Apesar disso, o que cariocas e turistas viram ontem foi uma sucessão de “paradinhas” militares: três equipes da Polícia do Exército, cada uma com oito homens e dois veículos, se revezaram na ocupação de três locais – além de um trecho do calçadão em frente ao hotel Copacabana Palace, foram ao cruzamento das avenidas Presidente Vargas e Rio Branco, no Centro; e à Praia de Botafogo, na altura do shopping onde bandidos fizeram disparos durante uma tentativa de assalto a uma loja, na noite de segunda-feira.

O GLOBO



Governo começa a pagar ‘décimo’ na sexta-feira (30)

Governo do Rio Grande do Norte conclui a folha de pagamento de fevereiro nesta sexta-feira (30). Os servidores com salários acima de R$ 4 mil receberão o complemento integral, após o pagamento de uma parcela de R$ 4 mil no último dia 23. No mesmo dia, será iniciado o pagamento do décimo terceiro salário para os servidores com remuneração de até R$ 2 mil. Mas o restante da folha não tem data para receber o salário complementar.
A folha de março ainda não tem data definida para nenhuma das faixas salariais. A assessoria de comunicação do Governo afirmou que os primeiros pagamentos serão anunciados na próxima semana. A Secretaria de Planejamento, responsável por firmar o calendário, espera respostas da Secretaria da Tributação para firmar as datas.
Com o pagamento da folha de fevereiro no dia 30, o Governo quita totalmente as despesas mensais com servidores. No caso do 13º, com o pagamento dos 26.889 servidores que recebem até R$ 2 mil, o Estado contabiliza crédito para 45% dos servidores, ao considerar que os 23.055 trabalhadores da Educação e de autarquias com arrecadação própria, como Detran, Instituto de Previdência do Estado (Ipern), Idema e Junta Comercial (Jucern), já haviam recebido o 13º em dezembro de 2017.


Deputado Tomba perde apoio importante do Prefeito de Vera Cruz Marcos Cabral na região agreste.

Deputado Estadual Tomba perde apoio importante do Prefeito de Vera Cruz Marcos Cabral. No ultimo pleito eleitoral o Deputado Tomba obteve na cidade de Vera Cruz 2,241 votos, sem aliança com o Prefeito Marcos Cabral é uma perda significativa para o deputado.

Deu no blog da Thaisa Galvão

O deputado estadual Raimundo Fernandes (PSDB) foi ao município de Vera Cruz para a festa de 55 anos de emancipação política.

Raimundo foi prestigiar o prefeito Marcos Cabral, seu mais novo aliado para as eleições deste ano.

Raimundo esteve também com o presidente da Câmara de Vera Cruz, Nilson Batista e com os vereadores da base do prefeito, além do ex-prefeito de Vera Cruz, João Paulo.

Foto: Blog da Thaisa Galvão























VER. PAULO CÉSAR BEJÚ, SOLICITA AO DER FAIXA DE PEDESTRE, REDUTORES DE VELOCIDADE E SINALIZAÇÃO AO LADO DO CEMEI, NO PARAÍSO


Preocupado com a segurança de funcionários, crianças e pais que frequenta CEMEI (Centro Municipal de Ensino Infantil), bem como da comunidade adjacentes em geral, o vereador Paulo César Bejú, protocolou na Câmara Municipal de Vereadores o REQUERIMENTO 006/2018, solicitando ao Chefe do DER (Departamento Estadual de Rodovias do Rio Grande do Norte) a colocação de faixa de pedestre, redutores de velocidade e colocação de sinalização de trânsito na RN-091, próximo ao acesso do CEMEI (Centro Municipal de Ensino Infantil) no Bairro Paraíso, Santa Cruz/RN. A matéria foi aprovada na sessão de ontem (27) e será agora, remetida ao órgão estadual para ciência da solicitação. 

O vereador justificou assim, o pedido feito: No perímetro especificado acima na RN-091, que liga Santa Cruz a São Bento do Trairi, fica o acesso ao complexo religioso Alto de Santa Rita o que ocasiona uma via de tráfego intenso e velocidade rápida. Nessa proximidade, senhor presidente; senhora Vereadora e senhores vereadores! Foi construída em 2012, o CEMEI (Centro Municipal de Ensino Infantil) criando deste modo, um grande tráfego de pedestres, sobretudo, crianças e pais que se dirigem de segunda a sexta ao Centro Educacional para as atividades escolares. Vale salientar que, já foram registrados diversos acidentes no local o que deixa pais e comunidade escolar com grande ar de preocupação. Entendo que, uma vez, atendido este requerimento, passaremos a ter condutores mais atentos e preocupados em respeitar os limites impostos no espaço. 

Do Blog 

Sem dúvidas por se tratara de um espaço de educação, sobretudo, educação infantil, requer com urgência que o DER proceda a implantação requerida.



terça-feira, 27 de março de 2018

IFRN altera data de simulado e alerta estudantes para recebimento do material do ProItec no próximo mês

Foto: Internet
Os alunos que se inscreveram no Programa de Iniciação Tecnológica e Cidadania (ProITEC), desenvolvido em todo estado pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) devem ficar atentos as próximas etapas do programa.

Uma das principais delas que acontecerá no próximo mês é a entrega do material didático. Os estudantes devem comparecer ao IFRN no período de 16 a 20 de abril para retirar seu material de estudos que servirá para o ano inteiro.

Outra informação importante é a alteração do simulado do ProItec. Anteriormente marcado para o dia 15 de julho, o simulado foi antecipado para o domingo anterior, ou seja, dia 8 de julho, e é obrigatória a participação de todos os inscritos.

O ProItec tem formado alunos ao longo dos anos em preparação para o exame de seleção, garantindo uma melhor preparação destes estudantes e a oportunidade de cada um deles terem acesso futuro ao ensino médio integrado do IFRN, caso seja aprovado no exame de seleção.



Brasil enfrenta Alemanha desfalcada no primeiro encontro após 7×1

A Alemanha vai a campo contra o Brasil com até seis substituições em comparação ao jogo contra a Espanha, na semana passada, e escalará até mesmo um goleiro diferente em cada um dos tempos da partida. O treinador Joaquim Löw deixou claro que vai usar a partida para realizar testes. Mas alertou que o Brasil hoje não é o mesmo de 2014.

Na equipe brasileira, o técnico Tite prega o discurso de que o amistoso desta terça-feira, em Berlim, não é uma revanche da semifinal de 2014 – na derrota de 7×1 para a Alemanha. No entanto, ele vai reforçar o meio campo paro confronto.

A grande novidade da equipe do técnico Tite será a presença do volante Fernandinho. Com a entrada dele, o meia Philippe Coutinho será deslocado do centro para a esquerda. Desta forma, o atacante Douglas Costa vai para o banco de reservas. O capitão da equipe contra os alemães será o lateral Daniel Alves.

Entre os alemães, Ter Stegen, Hector, Draxler, Müller e Ozil devem ficar de fora do time. Khedira ainda é dúvida por questões físicas e o treinador apontou que “não vai correr nenhum risco”. Mesmo com um time alternativo, Löw quer testar seu novo sistema: o de colocar muita pressão sobre o adversário nos 15 primeiros minutos de jogo. “Se conseguirmos fazer isso, vai ser difícil o adversário controlar nosso time”, finalizou.

BRASIL X ALEMANHA 

Data: 27/03
Horário: 15h45
Local: Olympiastadion, Berlim



Ganhando R$ 33 mil, Moro diz que ‘auxílio-moradia é para para compensar a falta de reajuste salarial”




















Confrontado com o fato de receber auxílio-moradia, mesmo tendo imóvel próprio em Curitiba, como revelado pela Folha, Moro disse não falar pelos juízes, mas defendeu que o benefício seja usado para compensar a falta de reajuste salarial. “Não vejo a imprensa abordar que existe esse problema da falta de reajuste de vencimentos há uma longa data”, disse.

Em outro tema espinhoso, Moro respondeu sobre o ex-advogado da Odebrecht Rodrigo Tacla Durán, investigado na Lava Jato, que acusou o advogado Carlos Zucolotto, amigo e padrinho de casamento do juiz, de tentar mediar acordo paralelo de delação premiada com integrantes da força-tarefa.

“Esse indivíduo fez essas afirmações. É uma fantasia que não existe base concreta”, disse. “O que se tem é uma pessoa acusada de crimes graves. Afirma que é advogado, mas tem US$ 17 milhões bloqueados em Cingapura. Várias pessoas dizem que ele teria envolvimento com lavagem. Inventou essa acusação para ver o juiz afastado do caso”, disse.

Moro foi questionado ainda sobre o filme “Polícia Federal — A Lei é Para Todos” e o seriado “O Mecanismo”, lançados recentemente e inspirados na Lava Jato. Disse que viu ambos.

“Os dois produtos têm suas qualidades, mas há uma série de liberdades criativas que são tomadas. Não retratam propriamente a realidade como aconteceu.”

Ele, no entanto, disse haver situações “que conferem com o que apareceu na realidade”.

Antes da entrevista, as duas esquinas da quadra onde fica a portaria principal da TV Cultura foram ocupadas por cerca de 40 manifestantes contra e a favor de Moro.

A edição desta segunda foi a última comandada pelo jornalista Augusto Nunes.

Participaram da entrevista o editor-executivo da Folha, Sérgio Dávila, o diretor de jornalismo do Grupo Estado, João Caminoto, a diretora de Redação da Época, Daniela Pinheiro, o diretor de jornalismo da Bandeirantes, Fernando Mitre, e o jornalista Ricardo Setti.

Folha de São Paulo